quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alunos da Pré-Iniciação Científica

Depoimentos e impressões dos alunos do ensino médio de escolas públicas que participaram da Pré-Iniciação Científica no CME-FEUSP em 2011/2012. Entrevista realizada por Rosana Bullara - jornalista CME-FEUSP.


“Conheci os processos de restauração e gostei muito, principalmente pelo restauro de madeira. Fui com minha família conhecer uma Fazenda em Botucatu e encontrei peças únicas que nossos filhos não vão conhecer, se não forem preservadas. 
Em 2011, fiquei em primeiro lugar na “Olimpíada de Geografia” realizada em São Paulo”. 
(Vanerléia de Oliveira Camargo, 16 anos)

“Gostei mais da parte em que trabalhamos com a higienização de materiais. Acho importante conhecer o que fez parte da História, o nosso passado, saber de onde viemos faz parte do nosso futuro. Foi muito importante conhecer a USP, desmistifica-la como algo inatingível. É um lugar aberto e gostoso de trabalhar.” 
(Érica Laura e Vasconcelos Lima Mota, 18 anos)

“Fiquei muito surpresa por fazer um curso na USP. Sabia que era bem conceituada. Só após um mês soube o que seria. Durante as oficinas mudei minha visão sobre o que era preservar. Antes, achava que era só passar um paninho com um pouquinho de lustra-móveis. Gostei do acervo do CME. Chamou muito a minha atenção o carinho que as pessoas tem com os livros e objetos antigos. 
(Bianca Menezes Dantas, 17 anos)

“Não conhecia a USP mas sabia que era uma Universidade renomada e isso me deixou bastante ansioso. O conhecimento me atrai e não são todos que tem oportunidade de fazer uma Pré-Iniciação Científica nela. Foi uma experiência alucinante. Percebi que a vida de um universitário não é só sentar e escutar, tem que ir atrás. Eu estudo porque tenho vontade. Abri meus olhos para o que quero na faculdade. Vou prestar vestibular na USP e penso em Gastronomia, pois é meu hobby e Jornalismo, porque gosto de ler e comentar. Leio todos os jornais que posso, a Folha de S. Paulo, o Metro... Prestei muita atenção nas palestras como a da Profa. Margarida, de Portugal e também as de conservação curativa. Não quero perder esse contato, quero ter um vínculo forte, ir atrás de outros cursos e estágios. 
(Raul da Silva Menezes, 16 anos)

“A Pré I C, para mim, foi uma aprendizagem muito diferente. O que mais me marcou foi saber como guardar materiais por mais tempo.” 
(Bianca Ramos Ferraz, 16 anos)

“O mais legal foi aprender a higienizar e guardar fotos de papel e documentos.” (Gabrielle Albuquerque Lemos do Nascimento, 17 anos)


“Outros alunos falavam bem da Pré I C. Diziam que tinha contato com as faculdades. Eu achei interessante. Aprendi a importância de guardar objetos, documentos, fotos que contam a História e, lá na frente, outras pessoas podem conhecer.”
(Tairine Vivian Diniz Gusmão Soares, 18 anos)

“Não tinha noção do que seria esse projeto. Com o tempo aprendi as técnicas de preservação de documentos, gostei muito e ganhei experiência. O que mais me surpreendeu foram as fotos antigas, os trajes, os brinquedos que aparecem nelas.” (Amanda Valesca da Silva, 18 anos)

“Quando a professora falou desse projeto, que seria na USP, logo me interessei pois sempre quis conhecer essa Universidade. O primeiro museu que conheci foi o MAE, o Museu de Arqueologia, que visitamos aqui.” 
(Viviane da Silva Paz, 17 anos)

“Quando cheguei na USP imaginava uma coisa e foi diferente. Pensava que era uma faculdade, tipo uma escola, não sabia que era uma “cidade”. O que mais gostei, de tudo que aprendi, foi a aula sobre conservação de madeira. Também me interessei pelo acondicionamento de fotos.” 
(Alila Teixeira Campos, 16 anos)

“Eu tinha muita vontade de conhecer a USP. Para mim, ela era a melhor do Brasil. Minha irmã sempre dizia. Ela fez Letras na PUC mas, sempre quis cursar a USP. O que mais me interessou foi como era feita a pesquisa sobre as coisas do passado, sobre como preservar a Memória. Eu quero ser historiadora. Também gosto de Ciências Sociais.” 
(Clarice do Nascimento, 19 anos)

“Vim para a Pré I C sem saber o que seria. Na escola sempre estudava a teoria. Aqui, entrei em contato com a prática, conhecendo os objetos e o tempo que eles tem. Assim é mais gostoso aprender. 
(Alessandra Camila dos Santos Silva, 18 anos)

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